Princípio da Sobreposição de estratos
Segundo este princípio em qualquer sequência da rocha (camada) mais jovem é
aquela que se encontra no topo da sequência. As camadas inferiores são
progressivamente mais antigas. Este princípio pode ser utilizado em depósitos
sedimentares formados por acreção vertical, mas não naqueles a acreção é
lateral.
Princípio da inclusão
Este princípio de datação relativa diz que os fragmentos de rochas inclusas
em corpos ígneos (intrusivos ou não) são mais antigos que as rochas ígneas nas
quais estão inclusos. Este princípio, juntamente com o princípio das relações
de corte, é fundamental em áreas formadas por grandes corpos intrusivos
permitindo a datação relativa não só de rochas estratificadas, mas também de
rochas ígneas e metamórficas.
Princípio da interseção ou corte
Segundo o princípio das relações de corte uma rocha ígnea intrusiva ou
falha que corte uma sequência de rochas é mais jovem que as rochas por ela
cortadas. Esse princípio permite a datação relativa de eventos em rochas
metamórficas, ígneas e sedimentares.
Princípio da horizontalidade original
O princípio da horizontalidade original foi proposto pelo pioneiro geólogo
dinamarquês Nicholas
Steno (1638-1686). Este princípio estabelece que
camadas de sedimentos são originalmente depositados horizontalmente.
O princípio é importante para a análise do estrato geológico.
O princípio da identidade paleontológica admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem omesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.
Princípio da continuidade lateral
De acordo com o princípio da continuidade
lateral, as camadas de sedimentos são contínuas e estendem-se até à margem de
bacia de acumulação, ou se afinam lateralmente.