sábado, 26 de outubro de 2013

Princípios da Estratigrafia

Princípio da Sobreposição de estratos

Segundo este princípio em qualquer sequência da rocha (camada) mais jovem é aquela que se encontra no topo da sequência. As camadas inferiores são progressivamente mais antigas. Este princípio pode ser utilizado em depósitos sedimentares formados por acreção vertical, mas não naqueles a acreção é lateral.


Princípio da inclusão

Este princípio de datação relativa diz que os fragmentos de rochas inclusas em corpos ígneos (intrusivos ou não) são mais antigos que as rochas ígneas nas quais estão inclusos. Este princípio, juntamente com o princípio das relações de corte, é fundamental em áreas formadas por grandes corpos intrusivos permitindo a datação relativa não só de rochas estratificadas, mas também de rochas ígneas e metamórficas.



Princípio da interseção ou corte

Segundo o princípio das relações de corte uma rocha ígnea intrusiva ou falha que corte uma sequência de rochas é mais jovem que as rochas por ela cortadas. Esse princípio permite a datação relativa de eventos em rochas metamórficas, ígneas e sedimentares.


Princípio da horizontalidade original
O princípio da horizontalidade original foi proposto pelo pioneiro geólogo dinamarquês Nicholas Steno  (1638-1686). Este princípio estabelece que camadas de sedimentos são originalmente depositados horizontalmente. O princípio é importante para a análise do estrato geológico.


Princípio da identidade paleontológica
O princípio da identidade paleontológica admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem omesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.



Princípio da continuidade lateral
De acordo com o princípio da continuidade lateral, as camadas de sedimentos são contínuas e estendem-se até à margem de bacia de acumulação, ou se afinam lateralmente.



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